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Como analisar os deslocamentos para aceitabilidade visual?
O Eberick calcula as vigas e pilares pelo modelo de pórtico espacial, que no caso de edifícios de concreto armado, representa de forma bastante fiel o comportamento da estrutura. Este modelo realiza a análise considerando a influência de todos os elementos de todos os pavimentos do projeto, o que permite obter um modelo que se aproxima bastante da realidade da obra. Esta mesma filosofia vale para a análise específica do deslocamento das vigas. Dependendo da concepção e dos carregamentos aplicados na estrutura, é muito comum que vigas apoiadas em vigas apresentem deslocamentos maiores nos apoios, já que estes também sofrem deslocamentos.
Assim, nem todos os deslocamentos presentes na estrutura deverão ser considerados na análise sensorial visual de lajes e vigas. Uma situação muito comum que representa isso são edificações altas. Nos pavimentos superiores, há um deslocamento do pavimento como um todo, devido ao encurtamento dos pilares. Neste caso, o deslocamento comum ao pavimento todo não deverá ser considerado na análise, uma vez que não será visível para o usuário da estrutura.
Para entender como estes deslocamentos são determinados, utilizaremos um exemplo de uma viga V1, para a qual definimos três situações distintas.
Viga apoiada em duas vigas
No primeiro caso, adotamos a viga V1 apoiada em outras duas vigas, V2 e V3. Abaixo mostramos uma vista lateral do esquema estático e as deformações obtidas.
Observe que foram representados tanto o modelo estrutural quanto o modelo já deslocado. Destacamos:
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Tanto a viga V2 quanto V3 apresentam deslocamentos em relação ao ponto de apoio da viga V1, denotados por dV2 e dV3. Estes deslocamentos são provenientes do modelo de análise do Eberick, que considera o deslocamento nos apoios para realizar o dimensionamento e verificações pertinentes para os elementos
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A viga V1, por estar restrita por apoios flexíveis, se desloca junto com eles. Além disso, a viga V1 também apresenta uma flecha fV1 referente às deformações causadas pelas cargas às quais está submetida.
Perceba que a viga V2 e V3 deslocam-se juntas de um valor dV3. Este deslocamento não interfere na aceitabilidade visual, visto que o deslocamento ocorre de maneira igual para ambos os apoios, não sendo percebido pelo usuário.
Além do deslocamento comum aos dois apoios, há ainda um deslocamento relativo da viga V2 em relação à viga V3, de valor (dV2-dV3), que deve ser considerado na análise da viga V1, uma vez que a inclinação causada pelo deslocamento desigual dos apoios é visível ao usuário da estrutura. Neste sentido, para a determinação do deslocamento da viga V1, é considerado o deslocamento máximo da viga, descontado o deslocamento comum para ambos os apoios. Este deslocamento é denotado na figura como dV1.
Cabe destacar que se a viga V1 apresentar uma rigidez reduzida, sua flecha pode assumir valores elevados, ultrapassando o deslocamento dos apoios. Nestes casos, é o valor do deslocamento no ponto da flecha que será considerado.
Viga apoiada em viga e pilar
No caso de vigas com uma das extremidades apoiada em pilares, a análise é um pouco diferente, visto que o pilar apresentará, de modo geral, uma rigidez muito maior que a viga de apoio. Neste caso, o deslocamento de um dos apoios é muito próximo de zero, sendo que a situação acima assume a seguinte configuração:
Perceba que o pilar se desloca muito pouco. Neste caso, o deslocamento relativo entre os apoios é muito próximo de dV2, sendo que o deslocamento dV1, da viga V1, se iguala ao valor do deslocamento da viga V2.
Viga apoiada em pilares
Por conseguinte, quando temos uma viga apoiada em dois pilares, o deslocamento de ambos será muito próximo de zero. Desta maneira, o deslocamento analisado para a viga V1 será muito próximo da flecha de viga, como mostrado na figura abaixo:
Tendo definido estas três situações, você pode verificar qual se aplica ao projeto, sendo possível adotar medidas para adequar os deslocamentos dos elementos às prescrições de normas.