Vigas

Prescrições de cálculo e detalhamento de vigas segundo a NBR 6118 (2014)

A NBR 6118 de 2014 define prescrições a serem obedecidas durante as etapas de dimensionamento e detalhamentos de vigas, com o intuito de considerar diversos fatores que possuem influência direta nestas etapas de projeto e execução. 

Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos os artigos listados abaixo:

  • Prescrições de cálculo e detalhamento de vigas segundo a NBR 6118 (2014)
  • Deslocamentos limites e controle de fissuras em vigas segundo a NBR 6118 (2014)
  • Armaduras longitudinais:
    • Taxa de armadura máxima e mínima em vigas segundo a NBR 6118 (2014)
    • Espaçamentos entre barras longitudinais de vigas segundo a NBR 6118 (2014)
    • Armadura de pele e longitudinal de torção de vigas segundo a NBR 6118 (2014)
    • Relação entre CG da armadura e altura das vigas segundo a NBR 6118 (2014)
  • Armaduras transversais de vigas segundo a NBR 6118 (2014)

Dimensões mínimas

A seção transversal das vigas não deve ser inferior a:

  • 15cm em vigas-parede;
  • 12cm nas demais vigas.

Em casos excepcionais, esses valores podem ser reduzidos até 10cm, valor mínimo aceito pelo AltoQi Eberick, conforme descrito no item 13.2.2 da NBR 6118.

Furos horizontais e verticais em vigas

Conforme prescrito no item 13.2.5.1, em qualquer que seja a posição do furo (horizontal ou vertical) a distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser superior ou igual a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto para essa face. A seção remanescente nessa região, tendo sido descontada a área ocupada pelo furo, deve ser capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo, além de permitir uma boa concretagem.

Para furos horizontais, é possível dispensar a verificação da resistência da seção remanescente para os seguintes casos:

  • Furos em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no mínimo 2h, onde h é a altura da viga;
  • Dimensão máxima do furo de 12 cm e h/3 – um terço da altura da viga;
  • Distância entre faces de furos de no mínimo 2h - duas vezes a altura da viga;
  • Cobrimentos suficientes e não seccionamento das armaduras.

Quando não respeitados esses limites, a verificação estrutural da abertura pode ser feita pelo método de bielas e tirantes, conforme a seção 22 da NBR 6118.

Para furos verticais, deve-se sempre verificar a redução da capacidade portante ao cisalhamento e a flexão na região da abertura, além de que a seção remanescente deve permitir uma boa concretagem.

  • Dimensão máxima do furo de b/3 – um terço da largura da viga;
  • Espaçamento entre furos sequenciais de no mínimo 5 cm;
  • Garantir no mínimo um estribo entre furos sequenciais;
  • Alinhamento entre furos sequenciais;
  • Cobrimentos suficientes.