Entendendo os critérios de medição do SINAP

Comumente, durante a elaboração de um orçamento, utilizamos o termo Critérios de Medição. Mas do que realmente se trata, e como  podemos aplicar estes conceitos, na prática?

Neste artigo, buscamos esclarecer estas e outras dúvidas, de modo a, compreendermos a importância destes critérios.

Para melhor compreensão, imagine a seguinte situação. Em uma planilha orçamentaria, vamos atribuir uma composição de custos do SINAP ao item Parede de Vedação. Ao buscarmos por esta composição na tabela de composições de custo unitário do SINAP, vamos nos deparar com inúmeras  possibilidades para este serviço, com valores diferenciados. Então surge a pergunta. Qual delas devo aplicar em meu orçamento?

Para responder a esta pergunta, vamos explicar de onde surge esta variedade de composições para o item de paredes de vedação. 

O termo parede de vedação, é um tanto quanto genérico, visto que, uma parede de vedação pode ser constituída por diversos materiais e possuir características especificas de execução. Concordamos que paredes construídas com diferentes materiais e espessuras não podem ter o mesmo custo de produção, bem como as variações de dimensões e a existência ou não de aberturas, que influenciarão diretamente no custo destas, sobretudo na mão de obra.    

Buscando atender a realidade dos diferentes tipos de parede, no SINAP possuímos diversas composições, com a finalidade de obter valores mais próximo da realidade de cada condição de execução e materiais de uma parede. 

Para atender as mais variadas probabilidades, o SINAP conta com uma árvore de critérios que contemplam as principais variáveis que podem influenciar significativamente o custo final de uma parede. Com isso, gerando, por exemplo,  80 composições de alvenaria de vedação de blocos vazados de concreto, blocos cerâmicos furados na vertical e blocos cerâmicos furados na horizontal.

A seguir apresentamos uma imagem destas composições e o caminho percorrido na árvore de critérios: