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Orçamento de obras - Análise da curva ABC
Gerar o orçamento de uma obra vai muito além de levantamento de quantitativos e cotação de preços. Enganasse quem pensa que um bom orçamento está atrelados apenas a estas duas variáveis. Portanto, é de grande importância que conheçamos os fatores que envolvem esta disciplina, de modo que possamos considerar as diversas variáveis que envolvem este procedimento, evitando ao máximo surpresas indesejadas. Para isso, preparamos uma série de artigos abordando alguns conceitos importantes que devemos conhecer e considerar no processo de orçamentação de uma obra.
- Orçamento de obras - Paramétrico e Analítico
- Orçamento de obras - Custos diretos e indiretos
- Orçamento de obras - BDI (Benefícios e Despesas Indiretas)
- Orçamento de obras - Critérios de medição e pagamento
- Orçamento de obras - Análise da curva ABC (este artigo)
- Orçamento de obras - Levantamento quantitativo
Para entender a importância da análise da curva ABC, vamos explicar a sua origem.
Princípio de Pareto
O Princípio de Pareto tem como origem a regra de 80/20, demonstrando uma tendência que prevê que 80% dos efeitos, surgem de 20% das causas. Aplicando esta regra em um orçamento de obra, podemos dizer que 80% do custo de uma obra originam-se de 20% dos itens do orçamento.
O Princípio de Pareto foi criado pelo consultor de negócios Joseph Moses Juran que com base nas observações do Sociólogo Vilfredo Pareto, onde em seus estudos percebeu que 80% das terras Italianas pertenciam a 20% da população. O mais curioso é que esta proporcionalidade passou a ser observada em diversas situações tornando uma regra padrão, conhecida como regra 80/20.
Mas o que fez desta observação uma ferramenta de análise popular, foi a universalidade de aplicação desta regra, que passou a ser utilizada em diversas áreas cientificas proporcionando melhoras de produtividade, entre outros.
Ampliando esta regra, tem-se três faixas de proporcionalidade, dando origem a curva ABC, onde cada letra representa uma destas faixas:
- Faixa A onde 20% dos itens representam 80% do valor;
- Faixa B onde 30% dos itens representam 15% do valor;
- Faixa C onde 50% dos itens representam 5 % do valor.
Como mostramos no diagrama a seguir:
Aplicação da Curva ABC em orçamentos de obras
A análise da curva ABC no orçamento de uma obra tem uma função estratégica no direcionamento das ações do orçamentista quando necessário uma redução do custo, por exemplo. Entenda por quê.
A Curva ABC de um orçamento, nada mais é que, uma organização de todos os itens da lista de serviços em ordem decrescente do custo absoluto de cada item, isto é, uma lista que inicia pelos itens com maior participação financeira no orçamento para os de menores participações.
Desta forma, é possível identificar a atuação do Princípio de Pareto, visto que, os primeiros 20% dos itens desta lista, são responsáveis por aproximadamente 80% do valor total do orçamento, representando a faixa A da curva. E assim sucessivamente para as demais faixas com suas respectivas proporcionalidades.
Mas afinal, qual a função estratégica estas informações podem oferecer para o orçamentista?
É simples, toda e qualquer ação realizada nos itens da faixa A da lista, ou seja, aqueles que pertencem aos 20% de itens e são responsáveis por cerca de 80% do valor do orçamento, irão gerar um impacto mais significativo no orçamento final. Deste modo, o profissional irá concentrar os esforços nestes itens sempre que desejar um resultado diferente. São nestes itens que ele poderá fazer as cotações de mercado e até mesmo sugerir modificações no projeto, de modo a diminuir o consumo de determinados itens ou até mesmo substitui-los por outros mais baratos, entre outros.
Entretanto, isso não significa que os demais itens não sejam importantes, mas para estes, será preciso o desprendimento de uma energia maior de trabalho para resultados menos impactantes.
Observe abaixo um recorte de um relatório de curva ABC retirada de um orçamento, a incidência percentual de cada item em relação ao valor total da obra.