Com os recursos de Vigas com mesa colaborante, o Eberick permite ao projetista considerar a contribuição das lajes na inércia das vigas, na forma de seções T, I e L. Além disso, para as seções simétricas I e T, permite dimensionar vigas isoladas com estas seções compostas.
Nesta série de artigos, apresentamos como pode ser considerada a mesa colaborante e traz-se os conceitos de norma para a definição da largura da mesa destas seções, que deve ser informada pelo usuário no programa.
- Mesa colaborante em vigas
- Largura da mesa colaborante em vigas (este artigo)
Definição da largura da mesa
A NBR6118:2014, em seu item 14.6.2.2, define a obtenção da largura colaborante bf:
Sendo:
- bw - largura da nervura;
- hf - espessura da laje;
- b2 - distância entre as faces das nervuras fictícias sucessivas;
- b1 e b3: abas da mesa da viga, quando há laje adjacente e quando não há laje adjacente, respectivamente.
Devem ser respeitados os seguintes limites de b1 e b3:
A distância "a" pode ser estimada em função do comprimento do tramo considerado (l), como apresentado a seguir:
- Viga simplesmente apoiada: a = l
- Tramo com momento em uma só extremidade: a = 0,75 l
- Tramo com momento nas duas extremidades: a = 0,60 l
- Viga em balanço: a = 2 l
Para os casos de vigas contínuas, é permitido adotar uma largura colaborante única para todos os tramos, desde que essa largura seja calculada no trecho de momento positivo onde resulte o valor mínimo de largura para a mesa.
Conforme visto no artigo anterior desta série, o usuário deve inserir os parâmetros da seção com mesa colaborante, e o programa não verifica se estes valores estão coerentes. Contudo, acessando a janela de dimensionamento de lajes, no botão Diagramas – Largura máxima das vigas (botão ) está disponível um diagrama que apresenta uma verificação que o Eberick faz de qual pode ser a largura de mesa adotada em cada viga de um pavimento, por exemplo:
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